De acordo com a Polícia Militar, o corpo foi encontrado pela dona de casa Susy Costa, de 56 anos, que estava fazendo uma limpeza na geladeira.
A mulher confirmou à polícia que a suposta mãe do bebê a entregou um embrulho, em um saco preto, afirmando que era um pedaço de carne, e pediu para que ela guardasse em sua geladeira.
Um ano depois da entrega, ao abrir uma sacola de supermercado que estava no fundo do congelador, a dona de casa percebeu que havia um pé humano dentro do saco.
À TV Globo, a faxineira Simonia Salgueiro, irmã da dona de casa, contou que Susy conheceu a suposta mãe do bebê, uma jovem identificada apenas como Grazi, por indicação de terceiros.
Elas se viam vez ou outra, e no último encontro a mulher deixou o embrulho com ela, para ser colocado na geladeira.
“Ela falou ‘guarda essa carne pra mim, que eu vou dar para uma pessoa’. Minha irmã disse que guardaria e depois disso ela sumiu de lá [do bairro]. Elas só mantinham contato por WhatsApp. Minha irmã falava que ia jogar a carne fora e ela não deixava, falava que iria buscar”, conta.
A TV Globo tentou falar com Susy na delegacia, mas ela não quis dar entrevista.
As primeiras informações da PM apontam que a dona casa era conhecida de Grazi, que frequentava a mesma igreja que ela. A jovem estava grávida do namorado e decidiu esconder a gravidez, usando uma cinta.
Após o nascimento, ela enrolou a criança com a cinta em uma sacola de supermercado e em um saco preto. Em seguida, ela pediu que Susy guardasse o embrulho na geladeira e avisou que se tratava de um pedaço de carne.
Depois de um ano, a dona da casa precisou fazer uma limpeza na geladeira e desligou o eletrodoméstico para que o gelo fosse descongelado.
Foi só neste momento que ela identificou que o que estava no embrulho era, na verdade, o corpo de um bebê.
Susy acionou os militares, que foram até o local e confirmaram que o corpo era de um bebê. Peritos da Civil também foram acionados, mas não foi possível identificar o sexo da criança, já que o corpo ainda estava congelado.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que, após a perícia criminal comparecer ao endereço, no Barreiro, o corpo foi imediatamente removido ao Instituto Médico Legal em Belo Horizonte, onde está sendo submetido a exames.
Até o momento, não houve suspeito conduzido.
Fonte: Por g1 Minas e TV Globo
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