Preso em flagrante após atropelar bolsonaristas que bloqueavam a rodovia Washington Luís, na altura de Mirassol, em São Paulo, na quarta-feira (2), o motorista disse que avançou nos manifestantes após ser agredido.
De acordo com o UOL, o homem, um professor de 28 anos de prenome Israel, relatou à Polícia Civil estar acompanhado da mãe no momento do atropelamento a alegou ter ficado com medo. No depoimento, ele disse que foi xingado e agredido pelo grupo, antes de furar o bloqueio.
Segundo informações da delegacia de Mirassol obtidas pelo site, ao se deparar com a manifestação ele reclamou com os bolsonaristas, que o xingaram de “bicha” e “petista”, e, em seguida, o agrediram.
Depois de atropelar 17 pessoas, o professor foi cercado pelo grupo. Ele só não foi linchado porque a polícia intercedeu, encaminhando para a delegacia, onde foi preso e indiciado por tentativa de homicídio.
“Esse foi o depoimento dele. A veracidade das declarações serão investigadas”, disse a Polícia Civil ao UOL. “Não sabemos se ele foi agredido antes ou depois do atropelamento”, acrescentou. Após o incidente, os manifestantes depredaram o carro de Israel, que foi recolhido para a base da polícia rodoviária.
Bahia.ba
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