Entre as decisões mais polêmicas está a suspensão temporária de todos os carros de saúde nas comunidades, medida que deixará moradores de áreas rurais desassistidos. Além disso, o transporte de pacientes para Tratamento Fora do Domicílio (TFD) será realizado apenas por veículos de grande porte, como vans e ônibus, o que reduz drasticamente a flexibilidade e a qualidade do serviço.
Outro ponto que tem gerado revolta é a paralisação de ambulatórios de especialidades médicas e a suspensão de cirurgias eletivas, ambas previstas para o mês de dezembro. Isso significa que pacientes com consultas ou procedimentos previamente agendados terão que esperar ainda mais por atendimento, agravando quadros de saúde que poderiam ser tratados precocemente.
Reeleito com o discurso de priorizar a saúde, o prefeito Antônio agora enfrenta críticas por tomar medidas que contradizem suas promessas de campanha. Moradores têm questionado como a administração municipal conseguiu chegar a essa situação, especialmente após repetidas promessas de investimentos no setor e de uma gestão eficiente dos recursos públicos.
Falta de Transparência
Outro ponto que vem sendo criticado é a ausência de transparência na condução do ajuste fiscal. Pouco foi explicado sobre os critérios para os cortes ou os esforços realizados para buscar soluções menos prejudiciais à população. O silêncio do prefeito em meio às críticas só aumenta a insatisfação.
Impactos a Longo Prazo
Especialistas alertam que medidas como a suspensão de cirurgias eletivas e o fechamento de ambulatórios podem ter um efeito devastador na saúde da população. “O que agora é considerado um ajuste fiscal pode se transformar em um colapso do sistema de saúde no futuro”, disse um médico que preferiu não se identificar.
O que diz a Prefeitura
Em nota oficial, a Secretaria de Saúde reconheceu os transtornos e afirmou que as medidas são necessárias para garantir a continuidade dos serviços essenciais. Entretanto, a justificativa não convenceu a população, que cobra soluções mais eficazes e menos prejudiciais.
A situação expõe um cenário preocupante: enquanto as contas públicas são priorizadas, a saúde dos moradores de Jaguarari parece estar ficando em segundo plano. A pergunta que ecoa pelas comunidades é clara: até quando a população terá que pagar o preço da má gestão?
Fonte: Agência DC
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